O que você quer para a sua vida?

Essa é uma pergunta aparentemente simples e inocente. O que você realmente quer para a sua vida? Isso que você respondeu é, de fato, um desejo seu, uma construção sua a partir dos seus anseios e vivências? Ou será que essas metas e sonhos são desejos de outros, do mundo, da mídia, das redes sociais, dos seus pais, introjetados em você?

Quantas perguntas, não é mesmo?! Minha intenção aqui não é te dar respostas prontas ou te encher de teorias (das quais boa parte das pessoas não vão compreender), mas proporcionar uma experiência de refletir sobre questões que permeiam a vida humana.

Já pensou como a nossa dinâmica social está ansiogênica e depressiva? “Seja sempre o campeão. Esteja sempre em primeiro lugar”. Relações baseadas na competitividade, causando ansiedade nas pessoas. “Quem viaja mais? Quem tem o currículo maior?”. Um mundo que faz brotar expectativas e exigências desproporcionais às oportunidades de realizá-las, gerando um grande sentimento de frustração. O jovem frustrado, que se sente um fracasso e, de repente, é acometido pela depressão.

Quantos artistas estão de jaleco por aí porque a família disse que "fulaninho precisa ser “dr.” porque arte não é profissão? E nesses tempos de “lacração” que qualquer deslize seu pode ir para a rede e virar “textão” nas páginas dos juízes da internet. Quanta pressão!

Viver deveria ser mais leve. E pode ser! É possível se desgarrar desses grilhões e construir para si mesmo sonhos, metas, desejos, um dia a dia, uma rotina baseada na sua verdade, com autenticidade e autonomia. Construir uma relação mais saudável consigo, com o outro, com o mundo, com a natureza, seja através da psicoterapia ou outros meios que você pode descobrir!